sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Transporte Público & A Chuva

Ahhh o verão... se não fosse pelas chuvas seria melhor.

Além das tragédias, a chuva é um grande teste de paciência, educação e coletividade da população.

No ônibus sempre vejo a mensagem:
“Assento preferencial para idosos, gestantes, pessoas com criança no colo, e deficientes físicos. Ofereçam sempre seu lugar aos que mais precisam”

Pessoas que não respeitam este direito você vê nos coletivos diariamente.

Vou falar o que presenciei nesta semana. Todas as filas de ônibus estavam gigantes. O porque é bem fácil:

Adicione a estas condições o cansaço de um dia de trabalho/estudo. É tenso ...

Após todos se acomodarem nos bancos disponíveis um senhor ficou de pé. Olho para o banco destinado à sua faixa etária e dois jovens (um rapaz e uma moça) sentados.
Isso me incomodou muito porque me senti forçado a levantar e deixá-lo sentar, mas ao mesmo tempo pensei: “Não, não, não ...eles que devem sair. Eles estão errados, estão no lugar dele. Saiam já daí!”...
Errei em não dar o lugar para ele? Talvez ...

Resumindo: a moça permaneceu com o fone no ouvido; o rapaz tornou-se uma réplica de “O pensador” (com pequenas variações: mão fechada na testa e olhos ligeiramente cerrados); o senhor eu nem sei onde foi devido a lotação do coletivo e eu ... bom, comecei as primeiras anotações para este post apoiando o sketch na bolsa de uma pessoa que parou do meu lado no corredor.

O pensador - escultura em bronze de Auguste Rodin


Há quem sente e não levante, há quem carregue crianças grandes para falar que é de colo, há quem fecha os olhos para fingir que dorme só para não levantar.

O único alerta é: torçam para as futuras gerações não serem como vocês pois estarão perdidos!

Como a expectativa de vida tende a aumentar acredito que os ônibus serão divididos desta maneira no futuro:


Haja adesivo nos vidros

Ah sim, tem outras questões como: pessoas com mochila, pessoas que passam de frente (não tem coordenação de passar de lado) no corredor, grandes fãs de rap e funk (que querem compartilhar com os demais seu gosto musical). Mas estes podem (e serão) explorados individualmente em breve.

Agora é a vez do sistema de transporte. Uma vez ouvi que o metrô é a artéria principal da cidade. Concordo plenamente, ônibus e metrô são os principais meios de locomoção da massa. E digo mais: seus responsáveis deveriam se sentir como verdadeiros médicos vasculares - que não podem errar.

Uma falha não levará ninguém a morte, mas deixará muitas sequelas (chegar atrasado, stress, sufoco, lotação, pisão no pé ...).

Errar é humano, mas o transporte público não pode errar, ainda mais em São Paulo nos horários de pico.


Mas, para aliviar um pouco a tensão deste assunto olha que maravilha: Painéis de velocidade serão instalados nos ônibus. PRA QUÊ?!rs...

Acredito que um marcador eletrônico em cada ponto informando o tempo de espera dos ônibus seria muito mais eficiente e útil aos passageiro.


Há sim um descaso por parte do governo, mas há também pessoas mal intencionadas e que olham só para o próprio umbigo. O governo há tempos é assim e acho bem difícil que mude, mas as pessoas podem sim mudar, por isso fiz este post.

Pra fazer refletir sobre nossa postura perante os outros, não somente no metrô/ônibus/trem mas nas suas relações com as pessoas. Aliás, o que você tem feito pelo próximo (conhecido ou não)?


Ahh... já está chovendo ...

Grande abraço!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Yumi

Este é para você, seja bem-vinda!

Balões

Hoje, no ônibus, a caminho do trabalho abri meu caderninho de desenho (vulgo sketchbook).
"_O que fazer?" foi a pergunta que meu olhar procurava resposta em algo/alguem na rua.
"_Um balão!" não sei o porque disto, mas ... foi!.
Na sequência do raciocínio a lembrança mais recente de balões vem das fotos que uma amiga de faculdade fez em Anatólia/Turquia. Abaixo uma das fotos de Juliana Silvestrini (que se sair da midia já tem outra profissão garantida, fotógrafa).

E entre buracos, diálogos incansáveis (e cansados), buzinas, freadas bruscas e curvas repentinas, o resultado final:

Usei uma caneta descartável de nanquim - STAEDLER 0.1

Nunca voei num balão, mas acho que a sensação de liberdade é muito grande.
E isso talvez explique o porque de desenhar um balão: um desejo inconciente de liberdade, de menos sufoco no busão lotado, menos cobranças, menos correria, menos ter e muito mais ser.
Grande abraço a todos!
Mauro Ogino

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

23!

Caneta nanquim e PSD.

Renascimento

Na vida há inúmeros recomeços. E nada mais emblemático (pelo menos pra mim) do que completar mais um ano de vida (ou iniciar um novo? Enfim ... ambos.).

Então, como uma forma simbólica de materializar este sentimento, retomo o Rabisco Pensado. No mesmo formato, mesma proposta apenas com um novo gás e renascido.

Que seja um ano maravilhoso para todos nós!

Grande abraço,

Mauro Ogino

Imagem do original no cadernos de rascunho.